quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ocupação, imigração e distribuição étnica

A área que corresponde hoje ao Rio Grande de Santaraná, antes das grandes navegações, era ocupada somente por índios. Porém, com o desenvolvimento das navegações européias, e o descobrimento dessa região como fonte de metais preciosos, especiarias e possível área de manipulação religiosa, fizeram com que muitos portugueses e espanhóis explorassem esse local.

Pouco tempo depois, os bandeirantes paulistas percorreram tanto o território português, quanto território espanhol, também em busca de especiarias e matérias-primas e, acabaram por compor a área santaranense.

Com a ocupação da região, o número de índios foi diminuindo drasticamente, por fatores como disputa de terras, doenças trazidas por brancos e suicídios.

Mesmo com a grande ocupação feita, Santaraná, ainda não formado, quase não possuía muitas pessoas vivendo em seu território. Conseqüentemente, o número de escravos negros lá era menor do que em outras regiões da colônia portuguesa.

Então, com a independência de Santaraná e, posteriormente, com a industrialização do país, muitos europeus imigraram para território santaranense, principalmente italianos e alemães na segunda metade do século XIX e, durante as Guerras Mundiais. Além de contribuírem na mão-de-obra especializada em administrar máquinas, os europeus também atuaram na agropecuária.

Enquanto recebemos muitos imigrantes europeus, do oriente poucos vieram, sendo que a maioria era composta por japoneses.

Portanto, ao ter conhecimento de como a população santaranense foi formada, fica fácil entender o que o gráfico a seguir, de 2005, apresenta: os brancos correspondem a mais de três quartos de toda a população, seguido por pardos, que surgiram na miscigenação de brancos com negros.

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