quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Santaraná ao longo da História

Grandes Navegações


Durante o período das grandes navegações, que ocorreram principalmente nos séculos XV e XVI, a República do Rio Grande de Santaraná ainda não existia.

Inicialmente, essa região era ocupada por índios. Mas, com a chegada dos portugueses em 1500 e dos espanhóis na mesma época, o território que hoje corresponde ao Santaraná passou a ser ocupado por europeus.

A parte mais ao sul do país foi primeiramente colonizada por espanhóis, enquanto a parte mais ao norte foi tomada por Portugal.

Os objetivos dos dois países eram simples: encontrar ouro, descobrir alguma especiaria típica da região e, espalhar o cristianismo, com os jesuítas.



Caravelas portuguesas vindo para a América do Sul


Capitalismo Comercial


Durante o Capitalismo Comercial, época que se estendeu mais ou menos desde as Grandes Navegações até a Revolução Industrial, poucas coisas aconteceram em Santaraná, que ainda não existia.


Como visto à cima, o território de Santaraná estava dividido inicialmente entre Espanha e Portugal. Ao passar de alguns anos, bandeirantes brasileiros da região de São Paulo percorreram nosso território, tanto em parte portuguesa quanto espanhola, em busca de especiarias, matérias-primas e metais preciosos.

Com a passagem dos bandeirantes por aquela região, surgiram povoados e vilas. Não demorou muito, então, para que portugueses e espanhóis começassem a disputar por aquele território. No final, depois de acordos e tratados, Portugal conseguiu a posse do local.

A conclusão desses acontecimentos foi que mesmo com a ocupação da região, ela quase não foi usada para o capitalismo comercial, ou seja, os produtos que ela viria a oferecer não foram devidamente aproveitados na geração de riqueza a partir do comércio.

Típica ilustração de bandeirantes paulistas


Revolução Industrial


No início do século XIX, inicia-se a Revolução Industrial na Europa, mais precisamente na Inglaterra.


Enquanto os países europeus e os EUA iniciam sua industrialização, Santaraná ainda pertence ao Brasil, aonde não havia nenhuma indústria. Na verdade, existiam algumas raríssimas, mais nenhuma situada em algum dos três estados que depois passam a formar Santaraná.

Rio Grande de Santaraná conquista sua independência em 1845, sem nenhuma indústria. Porém, a partir do momento em que foi conquistada essa independência, o país teve um estado focalizado apenas nessa região, que investiria e se preocuparia no desenvolvimento dela. Esse fator, somado ao fato de que no momento em que o país se emancipou do Brasil foi decretada a proibição do trabalho escravo, criando um ambiente mais favorável para a industrialização, fez com que esse novo Estado passasse a investir em indústrias.

Então, com a Europa e EUA já industrializados e alguns países da América Latina já possuindo indústrias também, o governo santaranense decidi incentivar mais a industrialização, aumentando taxas alfandegárias e diminuindo impostos para os santaranenses.

Em 1916, a Inglaterra percebe o interesse santaranense em possuir indústrias e vende máquinas suas por preços extremamente baixos, sob um tratado feito no contexto da 1ª guerra mundial.

Com leis trabalhistas criadas em 1921, beneficiando os operários e dando-lhes mais direitos, como férias, e, com uma classe média se consolidando no país, Santaraná finalmente entra no momento perfeito para se industrializar.

O país então se industrializa numa época em que o mundo desenvolvido já passou pela Segunda Revolução Industrial, aproveitando novas tecnologias e recentes descobrimentos.


Forno Bessemer - Típica máquina da Segunda Revolução Industrial usada para a fabricação de aço

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