quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Rio Grande de Santaraná e As Guerras

Primeira Guerra Mundial

Apesar do que seu nome pode sugerir, a Primeira Guerra Mundial não envolveu os países do mundo todo, envolveu, principalmente, as grandes potências mundiais da época e alguns aliados.

Muitos países não tiveram se quer uma participação mínima na guerra, como é o caso de praticamente todos os países latino-americanos. Se dependesse do governo santaranense, o Rio Grande de Santaraná faria parte desse grande grupo que não se envolveu na Grande Guerra, mas devido a um acordo feito com a Inglaterra, foi decidido que o país participaria para o bem de si próprio.

O acordo assinado pelos dois países em 1916 recebeu o nome de Acordo de Brighton, que consistia no seguinte: Santaraná, que queria se industrializar, compraria da Inglaterra, que precisava de dinheiro devido à Guerra, máquinas para suas indústrias; Em troca do baixo preço feito pelos ingleses, Santaraná enviaria tropas e comida para Inglaterra. E foi exatamente isso que ocorreu.

Deste modo, Santaraná não participou ativamente da Guerra, pois suas tropas ficaram sob comandos ingleses. Sua pequena e única participação foi de uma forma mais passiva.

Soldados santaranenses em trincheiras


Segunda Guerra Mundial

Assim como na Primeira Guerra Mundial, Santaraná participa da segunda, só que dessa vez de maneira mais ativa.

Santaraná era um país extremamente democrata para a época e, as ditaduras da Alemanha, Itália e seus aliados iam completamente contra o pensamento santaranense. Então, já com um forte motivo para entrar na Guerra e querendo estreitar relações com importantes países, Santaraná entra na Guerra em 1942, ao lado de Inglaterra, França e Estados Unidos da América.

O país participou com seu exército, marinha e aeronáutica. Com essas três forças, Rio Grande de Santaraná ficou até o final da Guerra e, mesmo ficando do lado vencedor, nós perdemos mais da metade de todos os enviados à Guerra, já que os inimigos eram mais preparados e capacitados do que os santaranenses.

Aviões, bombas nucleares e navios poderosos marcaram a Segunda Guerra Mundial

Guerra Fria

O período da Guerra Fria foi especialmente conturbado para Santaraná, foi nessa época que Santaraná obteve um desenvolvimento expressivo de várias maneiras.

Rio Grande de Santaraná foi um dos primeiros países latino-americanos a mostrar que estava do lado norte-americano, por isso, não demorou muito para os santaranenses serem invadidos pela cultura americana, desde programas de televisão até produtos vendidos no super mercado.

Rapidamente, a indústria santaranense percebeu o quão difícil seria competir com os produtos vindos dos EUA, por isso houve um investimento para aumento de produção nacional para tentar diminuir o déficit comercial que não parava de aumentar. O país começou a crescer velozmente, o que atraia cada vez mais empresas norte-americanas e estimulava novos investimentos santaranenses.

Todo esse processo levou a uma série de conseqüências: a população urbana já era maior que a rural em 1965, mesmo com todo o potencial do país para a pecuária; a qualidade de vida aumentou consideravelmente; o país deixou de ter uma economia insignificante, e passou a chamar a atenção de seus vizinhos; a taxa de natalidade despencou, contendo o alarmante crescimento populacional que o país passava até a década de 1950.

Imagem simbólica da Guerra Fria: o mundo separado entre EUA e URSS

Porém, Santaraná também passou por momentos turbulentos durante a época da Guerra Fria. Enquanto o país recebia cada vez mais influências norte-americanas, mais aumentava a aversão aos comunistas. Não demorou muito para que grupos de anticomunistas começassem a perseguir qualquer um que eles achassem que pudessem ser a favor do comunismo.

Passaram-se anos, e as perseguições aos comunistas continuaram sem que o governo interviesse uma única vez. Até que em oito de maio de 1967 foi feita uma passeata em Porto Alegre contra essas perseguições. Tudo ocorria bem, até que um conflito começou envolvendo pessoas da passeata contra pessoas de fora dela: aqueles que eram contra as perseguições contra os que eram a favor. O conflito durou 3 horas, no final envolvendo a polícia também. Apenas nessas 3 horas trinta pessoas morreram.

Sem muitas alternativas, as autoridades santaranenses pararam de fingir que não viam as perseguições e começaram a agir contra elas. Portanto, não demorou muito para surgirem rumores de que o governo estava virando comunista e, demorou menos ainda para esses rumores chegarem até os norte-americanos.

Então, os Estados Unidos mandaram navios ficarem próximos à costa santaranense, para uma possível invasão caso o país se tornasse comunista. Passada uma semana, o então presidente Diego Romano entrou em contato com autoridades americanas e mandou que os navios se retirassem imediatamente. A princípio, os americanos se recusaram a sair, mas finalmente cederam depois de algumas horas de negociação.

Anos depois, no fim da Guerra Fria, Santaraná já havia se desenvolvido bastante, passado por alguns conflitos, já havia mudado completamente. Santaraná entra numa nova era, aonde ele começa a mostrar ao mundo que ele não é qualquer país do sul da América do Sul.

Diego Romano -> Ex-presidente que teve, durante seu mandato, de enfrentar os EUA em plena Guerra Fria

Nenhum comentário: